Mais um dia de reunião de pais em muitas escolas ; mas nesta reunião tinha uma expectativa acrescida…
A minha cria foi vitima de uma situação de bulling por parte de uma colega de turma desde o inicio do ano, chegando a agressão física. , conforme escrevi por aqui.
A situação acalmou desde que eu falei com a chavala e assim se mantem.
Na reunião conheci o pai da criatura e confesso que tinha a esperança que o senhor se dirige-se a mim, nem que fosse para me pedir satisfações… a final de contas eu dei um sermão á filha dele! Só que o senhor não me deu o prazer de tal conversa, pois esteve o tempo todo da reunião a mexer no telelé , ficando no final da reunião de falar com a DT - ele e mais alguns pais cujos filhos tinham plano de recuperação.
Quando a reunião terminou eu fui falar com a DT no sentido de lhe avivar a memória para a situação deixando bem claro que a pesar da coisa ter acalmado, nós, pais da agredida, continuávamos em alerta e que não iríamos deixar passar em branco mais nada. A resposta da DT foi esclarecedora … ” A direcção da escola já tem conhecimento de um caso de bulling nesta turma e caso surja mais alguma situação deve-me telefonar imediatamente ou falar com a direcção da escola.!”
- O.K.
- Quando será possivel eu falar com a DT?
A minha filha precisou de 1 semana para conseguir falar com ela porque tinha de ser na aula de Formação cívica quando foi da situação da agressão! “ Nessa semana estive muito ocupada” – foi a resposta da D.T. Isto sem contar com as vezes que a minha filha se queixou a ela desde o 1º período por causa dos nomes que a outra lhe chamava e ás quais nunca deu importância.
Durante a conversa eu ia olhando na direcção do pai da colega na esperança de que a D.T promovesse o diálogo porque gostava de compreender o que está por detrás de tal comportamento.
Infelizmente, a tal conversa não foi promovida e fiquei com a sensação de que a escola se está marimbar; porque se tem conhecimento não me pediu esclarecimentos ou informou de quaisquer medidas tomadas para resolver a situação. O que mais uma vez me leva a pensar, que eu agi bem ao ir falar com a miúda.
Se a escola e os professores não se sentem com capacidade para resolver certos assuntos, poderiam ao menos promover mais a intervenção dos pais em vez de os afastar .
Sinto que os pais tentam estar cada vez mais presentes na educação dos filhos e aparecem quando chamados, mas, parece-me é que a escola não consegue dar resposta ás questões por eles colocadas e nota-se sobretudo nas reuniões a falta de preparação dos D.T quando são confrontados sobre assuntos da turma ou da escola.
Neste momento e depois de ter falado com a minha filha sobre a reunião, parece que na caderneta da colega agressora, apareceram folhas rasgadas - algo me diz que aqueles pais não tomaram ainda conhecimento do que a filha anda a fazer…
É triste que estas coisas aconteçam.. possivelmente os pais da criatura nem sabem o que se passa... não seria de estranhar.
ResponderEliminarJorge