quinta-feira, 17 de maio de 2012

Ajudar como?


Na zona onde vivo mora uma família  com vários problemas, e de vez enquanto ouvem-se os gritos de uma  mãe e de um  filho adulto.
Todos os vizinhos sabem que ali há vários problemas , sobretudo quando há  bebida e substancias  misturadas na mesma família.

Alguns meses atrás a gritaria  e pedido de socorro da mãe foi de tal ordem que alguns  vizinhos foram em auxilio da senhora, depois de verem uma  divisão da casa a arder.  O filho estava “passado” e quando as pessoas se aproximaram começou a amaldiçoar a vizinhança toda a ponto de pontapear quem se abeirá-se do portão da casa.

Chamou-se a policia.

A policia  apareceu e primeiro falou com os vizinhos, depois, de muito insistir conseguiu  falar com a mãe que NEGOU tudo! Não se passou nada, foi tudo invenção da vizinhança…

A vizinhança  de vez enquanto dá por falta de objectos, desde correspondência a  coisas que desaparecem ou aparecem  estragadas por puro vandalismo; os vizinhos  são pessoas muito imaginativas, com ouvidos muito sensíveis  que ouvem discussões constantemente.

Um dia destes á noite a cena voltou-se a repetir; gritos de pedido de socorro desesperantes  ecoavam pela vizinhança.  Fui á rua espreitar e como não vi nada de especial voltei para casa  e  tapei os ouvidos, pouco tempo depois a situação acalmou.  Soube no dia seguinte que  a vizinha do lado foi tentar “ajudar” a senhora – parece que o filho estava “carregado” e lhe bateu com um ferro na cabeça  e nas pernas. Entretanto,  aparece um carro com 2 homens e mesmo de  fora do muro tascaram uma sova no filho por ter batido na mãe. Tal só foi possível porque o rapaz estava sem forças e fora de si.

O busílis desta história, é que tanto a vizinhança como os  homens quiseram chamar a policia de novo, mas a mãe não deixou – quer ajuda , mas  não quer que o filho vá preso!!!!!

Quanto aos vizinhos? Já fizeram o que podiam; a policia tem conhecimento da situação mas não pode fazer nada porque não há flagrante dos actos… e o filho vai continuar a apropriar-se do alheio e a estragar …

O meu receio é que um dia,  aquele filho criado pela a vontade suprema de uma mulher em ser mãe e estando sob um efeito  qualquer  a mate!

A pergunta  agora é: Como ajudar esta mãe que não quer ser ajudada?

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